O sedentarismo é um poderoso mal silencioso. Sinônimo de falta de atividade
física, ele representa um dos principais fatores de prejuízo e risco à saúde,
tanto física quanto mental. Além disso, causa um grande impacto na administração
da saúde pública, tanto em aumento na quantidade de atendimento quanto em
custos, promovendo o aparecimento e a disseminação de doenças degenerativas não
transmissíveis, principalmente o diabetes tipo 2, hipertensão,
hipercolesterolemia, obesidade, doenças cardiovasculares, osteoporose e algumas
formas de câncer. Doença em crescimento
Algumas referências obtidas com estudos e pesquisas, têm o objetivo de verificar a importância da atividade física diária (conhecida pela sigla AVD), bem como apresentar propostas para auxiliar o controle do sedentarismo e suas consequentes doenças degenerativas.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), sabe-se que o sedentarismo compromete cerca de 70% da população mundial, isso diretamente associado a dois milhões de mortes, por ano em todo o planeta. Impressionante também que 75% desse total de mortes está concentrado nas Américas – reflexo direto do estilo de vida e hábitos sedentários muito bem conhecidos por nós.
No aspecto econômico, estimativas de vários países consideram o sedentarismo responsável de 2% a 6% pelos altos custos totais despendidos em verbas de saúde pública. No Brasil, não há precisão sobre esses dados, mas constando o sedentarismo no mais recente relatório elaborado pelo Banco Mundial, que atribui 66% dos gastos em saúde às doenças crônicas não transmissíveis em todo o País.
Trocando hábitos
Profissionais da área da saúde, incluindo aí desde clínicos até orientadores esportivos e nutricionais, esforçam-se por modificar o tradicional estilo de vida da população, trocando seus hábitos por atividades mais saudáveis.
O trabalho se justifica exatamente pela necessidade em se propor novas estratégias de treinamento para os clientes, seja como jogos motivacionais, seja na forma de exercícios disciplinares – onde inclui-se o pilates, com larga comprovação - sempre acompanhados por especialistas, principalmente para os iniciantes. Essa estratégia promove uma adaptação, condicionamento e recuperação mais rápida e favorável, quando se trata de pessoa sedentária. Também o controle e acompanhamento de enfermidades já diagnosticadas tem muito a ganhar, pois a atividade física é comprovadamente auxiliar e benéfica aos tratamentos, de forma segura e eficaz, capaz até mesmo de provocar a dispensa de alguma medicação temporária.
Jogo a seu favor
Portanto, é confirmado que a presença da prática de atividade física beneficia, em muitos aspectos, a saúde e a qualidade de vida de jovens, adultos e idosos. Essa afirmação é cada vez mais confirmada por estudos, mais consistentes e presentes, e que relevam a importância das atividades no dia a dia.
Então, não faça parte do lado negativo das estimativas e índices. Pratique uma atividade física com regularidade, e mude o jogo a seu favor!
